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O
maior skate do mundo. |
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É
exatamente assim que eu vejo. Vou explicar. |
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O
Alexandre em sua peregrinação no caminho de
Francisco na Itália, colocou em um único skate mais
de sessenta crianças, o fotografo e cinegrafista
Cezar Farias, o Frei Luciano, toda a equipe que o
preparou físico e mentalmente, amigos da imprensa,
todas as pessoas e empresas que colaboraram no
financiamento coletivo, eu, tu e todos que vão ler o
livro. |
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Este
cara nos envolveu emocionalmente na sua grande
aventura em cada um dos 294 km das belas estradas e
paisagens da Itália. |
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No
dia que o Alex me contou do projeto e a cada novo
dia que ele vinha me contar mais, tinha vontade de
pedir para ir junto, de participar efetivamente
(nunca falei isso para ele), mas como não fui junto,
fiquei acompanhando todos os passos através das
redes sociais, cansei nas caminhadas, senti o vento
nas “trips” de skate e me preocupei quando ele caiu
na estrada, e ainda bem que foram somente poucos
arranhões. Mas eu estava lá na viagem. |
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O
meu amigo Alexandre, que por curiosidade é também o
síndico do meu prédio, que na Itália chamam de
Prefeito, (aprendi com ele na viagem), faz com este
projeto o que eu penso que todos nós devemos buscar
em nossas curtas passagens neste estágio de
existência: “deixar um LEGADO”, fazer a diferença,
ser um bom exemplo, marcar a vida das pessoas, ser
lembrado de uma boa maneira. |
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As
mais de sessenta crianças da Casa de Acolhimento
jamais vão esquecer e vão contar para seu filhos e
netos a história de um maluco do bem que a pouco
tempo tinha aprendido andar naquele carrinho e se
jogou nas estradas do Velho Mundo para
“simplesmente” ajudá-los. O “Tio do Skate” NUNCA
será esquecido. Um belo legado. |
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Me
sinto honrado e muito feliz de ter participado,
mesmo que de longe e sinto muito orgulho de ter um
amigo com esta visão de vida. |
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Neste livro e documentário, nesta aventura de
solidariedade, compaixão e amor ao próximo, os
amigos irão encontrar uma bela história e o melhor
de tudo, inspiração. |
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Então eu convido para que você suba também no maior
skate do mundo. Pode vir tranquilo por que ainda tem
muito lugar. Viaje junto com o Alexandre, o Cezar e
todos nós. |
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Marcio Paz
Radialista |
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OS
MENINOS DE SÃO FRANCISCO. |
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Vivemos em um mundo grande, em um mundo de almas
distantes, mas às vezes, pelas belas casualidades
que a vida nos reserva, algumas almas se encontram e
descobrem afinidades, proximidades e amor comum. |
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Foi
o que aconteceu quando três jovens brasileiros
chegaram em Gualdo Tadino e visitaram minha oficina
de cerâmica e o museu adjacente, onde minha família,
juntamente com as autoridades municipais, guardam
mais de cem anos de tradição familiar da cerâmica
Rubboli. |
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Eles
tropeçaram lá por acaso e fomos informados - eu
estava com alguns dos meus amigos - de seu projeto
para crianças e o caminho franciscano que eles
estavam fazendo. A partir daí passamos a vivenciar
um daqueles momentos especiais que serão lembrados
para sempre, como velhos amigos. No entanto, nós
viemos de diferentes culturas e mundos distantes,
mas que por um sentimento comum foi reduzida a zero
naquele instante. |
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Quando eles nos deixaram permaneceu no local uma
aura de bons sentimentos e positividade, tão raros
de encontrar. Nos dias seguintes eu muitas vezes
pensei neles, em sua ternura e missão. |
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Eu
não sou um crente, mas eu acreditei e acredito que a
mensagem franciscana e a caridade presentes nos
meninos vão além da crença ou descrença em Deus. A
bondade de suas intenções, sua esperança de mudar
para melhor a vida das crianças era comum a mim, e
eu realmente espero que os seus sonhos se tornem
realidade. Estou certo de que a energia ainda está
vivo e presente, São Francisco, apesar de milhares
de dificuldades, vai ajudar. |
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Maurizio Tittarlli Rubboli
Professor e Curador do Museu Rubboli |
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O
Caminho 18.04 foi feito por um dos escolhidos de
Deus para dar a oportunidade de resgate de sua
essencia, pois passamos a vida fazendo
questionamentos sem termos resposta de imediato,
porém esse momento oportunizou Alexandre Pires ao
encontro e elevação da alma com o criador. |
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Conhece lo nessa caminhada é como se minhas preces
fossem ouvidas pois concretizou o sonho de darmos
uma melhor qualidade de vida as nossas crianças, que
por um determinado tempo estão em nosssos espaços
até terem condições de retornarem para o seio
familiar. Admiração e gratidão é o que tenho por ti
querido, pois a tua humildade é o teu diferencial. |
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Jeanne Luz - Coordenadora de Abrigos da FASC |
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Num
verdadeiro roteiro de fé e superação o autor nos
leva a percorrer o mesmo caminho feito por São
Francisco de Assis durante suas pregações
itinerantes pelo interior da Itália. Motivado pelo
espirito de solidariedade ele inicia a peregrinação
pelos quase 300 km, entre as cidades de Dovadola e
Assis, no dia em que completa 40 anos de idade. O
propósito foi atrair a atenção de apoiadores e obter
doações para um projeto muito maior do que o desafio
a ser encarado. |
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Todo
o trajeto é feito a pé e de skate num misto de
religiosidade e aventura. E é isso que acaba
despertando a curiosidade até mesmo da comunidade
local, já acostumada com a movimentação de
peregrinos e turistas de diversos países. O cansaço
e a exaustão que se fizeram companheiros de jornada
nos dão ainda mais certeza de que o amor ao próximo
também é capaz de promover uma mudança interna e
elevação espiritual. |
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A
narrativa encantadora de Alexandre Pires, autor e
personagem deste livro, nos provoca a encarar o
desafio de apoiar uma causa social. Cada passo dado
ao longo dos 20 dias de caminhada foi registrado
pelo olhar inspirador do fotógrafo Cezar Farias que
nos convida, a cada imagem, mesmo que por um
instante, acompanhá-los pelo Caminho de São
Francisco de Assis. |
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Marco Bocardi
Jornalista |
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O
livro |
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Hoje
o que escreverei aqui não tem nada a ver com o
projeto ou sobre a importância de você comprar esse
livro. Hoje falarei de algo que faz parte da minha
essência, falarei sobre gratidão. |
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Eu
precisei de um dia para me recompor da emoção de ler
esse livro. Precisei de um tempo para poder
concatenar as ideias e entender esses sentimentos. |
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Alexandre é um cara iluminado e empático. Dos
personagens que a vida encarregou de transformá-lo o
de amigo é o que melhor me condiz. Em essência somos
ambos introspectivos, e isso até nos cai bem. |
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Eu o
conheci por caminhos profissionais e quis o destino
que eu virasse uma de suas colaboradoras, no
entanto, conseguimos distanciar nossas personas
profissionais das pessoais o que é algo bem difícil
nos dias atuais. |
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Mas,
sou obrigada a dizer que meu lado amigo e humano, ah
esse é só admiração e felicidade. Aprendo muito com
ele todos os dias e fico extremamente feliz de vê-lo
realizar seus sonhos. |
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Alexandre é um cara com sentimentos a flor da pele.
Autêntico e sincero, um homem em busca de seu
aprimoramento. Tem pessoas que nascem com talento
específico, Alexandre nasceu para transformar.
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Serei sempre grata pelo nosso encontro.
Thaís Araújo
Fotógrafa |
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Lá
um belo dia estou eu olhando meu Instagram, e aqui
vale a observação de que não sou muito adepta das
redes sociais, mas enxergo um cara que, de início,
pareceu até meio maluco falando que ia atravessar o
caminho oficial de São Francisco de Assis, na
Itália, um pouco a pé, outro trecho de skate. Fiquei
curiosa. |
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Por
que diabos alguém iria fazer uma viagem nessas
condições? Aventura? Protesto? Foi quando descobri o
real motivo. Fiquei surpresa e ao mesmo tempo
encantada! |
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Ele
tinha escolhido percorrer 294 quilômetros
enfrentando o que viesse pela frente, em nome de um
projeto social. Simplesmente para arrecadar
contribuições para viabilizar a construção de novos
banheiros e áreas de estudo e recreação para as
crianças da Casa de Acolhimento FASC. Quem hoje em
dia faria uma empreitada dessas? Ele, o Alexandre.
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A
história do “18.04, o caminho” não foi só uma
experiência espetacular para ele, mas com certeza
será para todos nós leitores. Além de viajar por um
lugar tão místico, vamos buscar em nossos corações
onde foi parar a solidariedade. |
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Uma
reverência para meu ídolo Alexandre Pires. Que São
Francisco o proteja sempre! |
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Regina Lima
Jornalista |
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